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Um filme para corações libertários

Com a intenção de mostrar o cinema e sua interlocução com o pensamento libertário, deixaremos uma pequena contribuição aqueles que gostam do cinema como resistência e linguagem transformadora. Nossa dica cinematográfica é um filme pouco conhecido no Brasil pelo público em geral, salvo aqueles amantes inconscientes do tempo esculpido, transformado em imagem em movimento. O Filme a ser apresentado é do diretor Alain Taner – Charles Mort ou Vif, com tradução para o português: O Último a rir.

Este é um filme para ver e pensar sobre o modo em que vivemos, se faz sentido seguir adiante com um ideal, às vezes pungente e que nos transforma em simples máquinas de reproduzir opiniões e consumir os valores de uma determinada sociedade. No filme, o diretor põe em cheque valores morais alimentados pelas sociedades ocidentais bem sucedidas e com um modelo econômico cujo bom viver é sempre associado à ascensão social e à quantidade de bens que possuem seus membros, esquecendo de outras coisas mais urgente se mais vitais.

Eis a descrição do filme: Um rico fabricante de relógio suíço decide mudar de vida, no centenário de sua empresa, mudando radicalmente o estilo de vida, procurando um sentido para a sua.

Charles Mort ou Vif, é o primeiro longa metragem do diretor e Vencedor do Festival de Locarno, 1969

Este filme assim como Jonas que terá 25 anos no ano 2000, de (1976), e Messidor(1979) são filmes que seguem a mesma linha ideológica e filosófica, onde o autor aborda o impulso à liberdade e suas consequências, mas de maneira inspiradora e poética. Para os dias de hoje é uma obra a ser revisitada tanto por quem desconhece e também por aqueles que tiveram o prazer visual de apreciar essa belíssima obra audiovisual e querem inspirar-se novamente à vida. Os personagens dissociam-se daqueles personagens panfletários e atiradores de jargões usados para conclamar as massas à luta, entoados em alguns filmes franceses e soviéticos. Tanner é mais sutil, e com uma maneira sublime chama seus telespectadores para ver a vida além de caverna platônica, ver as possibilidades de um mundo ainda não inventado ou pintado.

Quem viu o filme sabe do que falamos. Estamos convicto de que, para os dias atuais o filme é extremamente necessário para pensar nossa condição, onde estamos e se gostaríamos de assim permancer.

 

Para mais informações sobre o o diretor e sua filmografia ascecem a página do wikipédia.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Alain_Tanner
Referências

http://filmow.com/o-ultimo-a-rir-t94105/

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