Sem muitos rodeios, compartilharemos alguns vídeos de coreografias e perfórmances que mudarão o olhar de algumas pessoas em relação à dança, levando em conta que o teatro é mais popularizado com uma abordagem mais direta, já a dança é sua expressão mais complexa e abstrata, no entanto a que arranca mais reações de imediato. Mostraremos algumas performances, em especial de artistas que estarpolaram a forma de expressão corporal e revolucionaram a linguagem trdicional, no Ballet, na dança moderna e também no teatro. Destacaremos a coreográfa Pina Buasch, que, sem dúvida foi quem mais revolucionou o mundo das artes cênicas e mantem-se até hoje como uma das principais referências tanto para dança-teatro quanto para filosofia, no que diz respeito ao corpo. Também no Brasil temos bons nomes da dança e do Ballet. Temos o Grupo Corpo, Denise Stoklos, Deborah Colker, Sandro Borelli. Estes são os grandes nomes da dança e performance no Brasil.
Pina Bausch – Nasceu em Solingen em julho de 1940 e faleceu em Wuppertal em junho de 2009. Pina foi diretora da compania Tanztheater Wuppertal Pina Bausch, localizada em Wuppertal na Alemanha. Também atuou no filme Fale Com Ela de Pedro Almodovár.
Um dos feitos mais ousados da coreográfa foi a ruptura com o ballet clássico e com a tradição da dança moderna, virando o mundo de cabeça pra baixo, segundo a reprtagem da Deutsche Welle, escrita por Marcus Bösch , em 18.10.2005. Em 1976 rompeu de uma vez com a tradição do teatro-dança, ao fazer uma montagem de Brecht e Weil. Sua forma de de encenação chocou o mundo. Sua apresentações eram recortes que dentro de si traziam a música, jazz, experimental e clássica. Uma delas foi a sagação da primavera de Igor Stravinski em 1975.
Além de atuar, criar, Pina também fez um filme: O Lamento da Imperatriz
“O Lamento da Imperatriz, primeiro e único filme de Pina Bausch, marca relação que a autora já mantinha com referência aos seus processos de composição coreográfica, mais esperados na estética do filme ou vídeo: fragmentação do gesto, repetição de seqüências, efeitos de close e de focalização, fades (câmara lenta), olhares para a câmara, elipse narrativa, montagem em câmara rápida. Como se a maneira de coreografar passasse por um olhar mediado pela câmara ou mesa de montagem do cinema ou vídeo”. Texto extraído do site Making Off.
Grupo Corpo – Compania de dança brasileira, criada em Belo Horizonte, Minas Gerais em 1975, fundada por Paulo Pederneiras (diretor-geral), Rodrigo Pederneiras (inicialmente bailarino e depois coreógrafo), Pedro Pederneiras, Carmen Purri, Miriam Pederneiras, Fernando de Castro, e Cristina Castilho.
A inspiração para a montagem do grupo surgiu após Rodrigo Pederneiras ter participado de uma oficina realizada durante o Festival de Inverno da UFMG com o bailarino argentino Oscar Araiz.O primeiro espetáculo do grupo, Maria Maria, foi coreografado por Oscar Araiz, percorreu 14 países e permaneceu em atividade no Brasil de 1976 até 1982.
Um dos trabalhos mais emocionantes e enigmáticos do grupo é Ongotô – Mortal Loucura. Tal peça carrega consigo a exposição da loucura que se mistura com afeto e cuidado, de forma poética, com movimentos variados os coreógrafos nos arrancam do acento nos levando a interagir, involunatriamente, além de aguçar um tipo de inquietude que não sabemos e não queremos justificar.
É visível a constatação de que, ao contrário do que afirmava Descartes, que separa o corpo da mente, nesse vídeos em particular são indissóciaveis. Corpo, mente, são o próprio movimento, portanto, uno !
É preciso ter um caos dentro de si para dar à luz uma estrela cintilante. Nietzsche
Referências
http://www.dw.de/pina-bausch-tudo-%C3%A9-dan%C3%A7a/a-1682335
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pina_Bausch
www.makingoff.org
http://pt.wikipedia.org/wiki/Grupo_Corpo
