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Toca Raul !

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Essa semana, exatamente no dia 21 de agosto completou 25 anos da morte do maluco mais beleza mais importante do rock tupiniquim. À época eu tinha 11 anos, e escutei um amigo que adorava Raul Seixas dizer que ele havia morrido. Pra mim que iniciara meu pequeno seixismo foi uma notícia muito triste. Mas a vida seguia, e o caminho seria longo, uma vez que me propus ser um traseunte de sua obra. A primeira música que escutei no “Quera -Deus (pequeno comercio familiar, cujo nome vem de uma expressão dita por um dos pedreiros: queira Deus que essas paredes se levantem )”, foi tente outra vez. Música que meu pai sempre escutava quando voltava da busca de um novo trabalho. Tínhamos uma fita cassete comprada no camelô em Salvador, e por ai começou a viagem no Raul. Raul Seixas foi um dos músicos brasileiros que incorporou a filosofia e um pessimismo irônico na sua música. Em Ouro de Tolo por exemplo, faz uma crítica ao contentamento do homem em pagar imposto e sente-se de consciência tranquila por contribuir para uma melhor vida cívica. É a bestialização e o comodismo que faz o consumidor ortodoxo afirmar-se como ser pelo consumo, pela propriedade.

1. Ouro de tolo 

“Eu devia estar contente
Porque eu tenho um emprego
Sou um dito cidadão respeitável
E ganho quatro mil cruzeiros
Por mês ”

2. Cowboy fora da lei – Uma das características presentes na música do Raul, é o tom crítico, libertário e irônico. Exemplo: “Mamãe, não quero ser prefeito
Pode ser que eu seja eleito
E alguém pode querer me assassinar
Eu não preciso ler jornais
Mentir sozinho eu sou capaz
Não quero ir de encontro ao azar ”.

 

3. Paxeco – “O heroi dos dias úteis”.

4 . “Viva viva, viva a sociedade alternativa…”

Deixo com vocês o documentário sobre a vida do Raul.

Raul: Começo, meio e fim.

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